[Obra de Teresa Lobo da Costa Macedo]
Cantigas,
quero cantigas,
que não contenham cicuta,
que não mordam como ortigas,
que me não lembrem a luta,
a labuta
dos duros dias da vida
com seio que não coite
aquele afã,
essa lida,
que vai de manhã
à noite.
Quero romance risonho
quero cantigas de amor,
quero cantigas de sonho,
quero cantigas em flor.
Poesia escrita, possivelmente,
entre 1930-1940