O ladino do polvo toma a cor
Da pedra, areia, ou lodo, em que se deita,
A fim de conseguir, assim, melhor
Caçar a presa que escondido espreita.
Quando ela passa, longe da suspeita,
Esperto, como um tímido traidor,
Na água negro líquido ele deita
Que cega a presa e esconde o caçador.
Políticos também em Portugal
Há que mudam de cor perfeitamente,
Sem quase meio mundo dar por tal.
Mas, quem tem uma vista regular
Está a vê-los por aí continuamente
De olhar atento à cata de um lugar.
Da pedra, areia, ou lodo, em que se deita,
A fim de conseguir, assim, melhor
Caçar a presa que escondido espreita.
Quando ela passa, longe da suspeita,
Esperto, como um tímido traidor,
Na água negro líquido ele deita
Que cega a presa e esconde o caçador.
Políticos também em Portugal
Há que mudam de cor perfeitamente,
Sem quase meio mundo dar por tal.
Mas, quem tem uma vista regular
Está a vê-los por aí continuamente
De olhar atento à cata de um lugar.
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COSTA MACEDO